A Sé Catedral de Lisboa nem sempre foi conhecida por este nome sendo noutros tempos apelidada de Igreja de Santa Maria Maior. A sua construção foi da responsabilidade de D. Afonso Henriques e remonta ao ano de 1150, três anos após a conquista da cidade aos mouros.
Graças aos três grandes terramotos sentidos na capital que danificaram as construções, a Catedral foi alvo de várias intervenções e obras de renovação ao longo dos anos, sendo que hoje a forma como ela se apresenta é derivada da mistura de vários estilos.
Uma das transformações mais importantes foi a construção de alguns elementos, a norte da entrada da Sé, sendo eles: a Capela de Bartolomeu Joanes, o Claustro Dionisino e uma Cabeceira com deambulatório – a construção deste último elemento foi da responsabilidade de D. Afonso IV de forma a servir todo o seu panteão familiar.
O edifício do Aljube remonta ao período romano e islâmico e encontra-se instalado na antiga prisão do Aljube, que funcionou como cárcere político e eclesiástico do Estado Novo entre 1928 e 1965.
O Museu do Aljube – Resistência e Liberdade é dedicado à memória do combate à ditadura e à resistência dos que lutaram em defesa da liberdade e da democracia.
Esta Igreja ergue-se sobre o local onde nasceu Santo António, antes de ter partido pelo mundo como pregador. O atual templo foi construído em 1767 no local onde existia uma capela desde o século XV e oferece elementos históricos como imagem do santo patrono, a cripta com o seu lugar de nascimento e a tela que representa Santo António com as feições mais realistas de que há memória.
O Miradouro de Santa Luzia tem uma ampla vista sobre Alfama e o rio Tejo. Permite uma visão magnífica da Cúpula de Santa Engrácia, da Igreja de Santo Estêvão e das duas torres brancas da Igreja de São Miguel.
Localizado por trás da Igreja de Santa Luzia e bastante próximo ao Miradouro das Portas do Sol.
Localizado no histórico bairro de Alfama, deriva o seu nome da antiga Porta do Sol, integrada na cerca moura de Lisboa que existia antigamente neste local, mas que foi arruinada pelo trágico terramoto de 1755.
Do Miradouro das Portas do Sol, podemos observar alguns dos pontos mais interessantes da capital como é o caso da Igreja de São Vicente de Fora e todo o tradicional e histórico Bairro de Alfama que se estende por ruas estreitas e tortas até alcançar o Rio Tejo.
Obra do artista Alexandre Farto, mais conhecido por Vhils, que projetou o rosto de Amália Rodrigues em calçada portuguesa. Juntamente em colaboração com os calceteiros da Câmara Municipal de Lisboa, a obra que se intitula “Calçada”, é um tributo à maior fadista portuguesa da história.
Remonta a um primitivo templo, erguido no século XII, em estilo românico. Reedificada em 1733 em estilo barroco, com uma orientação norte-sul que lhe conferiu maior impacto urbanístico, contudo graças à destruição provocada pelo terramoto de 1755, foi novamente reparada, tendo apenas aberto ao culto em 1773.
Também conhecida como Igreja do Santíssimo Milagre, esta Igreja situa-se no coração de Alfama e encontra-se classificada como Monumento Nacional desde 1918.
Após a revolução de 25 de Abril de 1974, deu-se uma explosão no aparecimento e murais políticos e, atualmente, o graffiti artístico é apoiado pela Câmara Municipal e Lisboa.
A capital portuguesa é hoje reconhecida como uma das cidades com melhor arte urbana, e alguns artistas locais, como Vhils e Bordalo II, têm obras espalhadas um pouco por todo o mundo.
Maioritariamente dedicado ao universo da canção urbana de Lisboa, o Museu do Fado abriu as suas portas ao público em 1998 para celebrar o valor excecional do Fado como elemento identificador da Cidade de Lisboa. O Museu do Fado celebra o enraizamento do Fado na tradição e história de Portugal e também o seu papel fundamental na afirmação da identidade cultural e troca intercultural entre povos e comunidades.
O Chafariz que se pensa ser o mais antigo da capital, chamava-se anteriormente Chafariz dos Cavalos, contudo após o roubo das suas bicas de bronze (as cabeças dos cavalos) por tropas castelhanas, o Chafariz passou a designar-se Chafariz de Dentro pela sua localização no interior dos muros da muralha fernandina.
Um dos mais antigos chafarizes da capital, acredita-se que a sua origem remonta a tempos muçulmanos. A sua estética foi sendo alterada ao longo dos séculos, fruto das diversas obras de reestruturação a que foi sujeito. No século XVI o chafariz era um recinto com muro, estando por baixo de três arcadas sobre colunas ornadas com o escudo régio e duas esferas armilares, contudo, foi no século XIX que alcançou a sua estética atual.
Casa dos Bicos é um dos edifícios mais emblemáticos da capital Portuguesa, não só pelo interessante nome que apresenta, mas também pela sua estética original. A Casa dos Bicos apresenta um estilo arquitetónico curioso uma vez que uma vez, começando logo pelo seu exterior, as paredes são revestidas de pedra aparelhada em forma de ponta de diamante; as janelas são todas distribuídas de forma irregular e as portas são todas de formatos e dimensões variados.
No seu interior encontra-se parte do espólio arqueológico descoberto durante as obras de restauro à propriedade, sendo que na coleção estão incluídos quatro tanques de salga romanos, parte da Cerca Moura, parte de uma torre medieval e um troço de pavimento mudéjar.
Atualmente a Casa dos Bicos é a casa da Fundação José Saramago, cuja objetivo é a promoção da obra literária do escritor José Saramago.
Nota: O ponto de encontro para o Passeio é em frente ao Teatro Dona Maria II – Praça D. Pedro IV Lisboa (38.714758622703926, -9.139723128341679). Os nossos Walking Tours são realizados por guias especializados e credenciados pelo Turismo de Portugal
Para a realização do Walking Tour deve trazer calçado adequado e uma garrafa de água. Se necessitar de transporte no concelho de Lisboa até ao Teatro Dona Maria II contacte-nos.
Cada Walking Tour tem uma duração mínima de 3 horas e uma duração máxima de 4 horas.