Obra icónica em Belém. Remonta ao período da reconstrução Pombalina, planeada por Eugénio dos Santos e Carlos Mardel, e que veio dar continuidade ao primitivo Terreiro do Paço, que na época dos Descobrimentos era classificada como um dos locais imprescindíveis para a vida dos lisboetas e também a principal saída da cidade para o mar.
Praça de planta retangular, definida por 3 alas dispostas sobre a paisagem do estuário do Rio Tejo, apoiada em arcadas de volta inteira.
Um projeto do arquiteto Manuel da Maia que, ao repensar toda a recuperação do antigo cais destruído pelo terramoto de 1755, decidiu manter a tradição marítima bem visível na Praça, pelo que nasceu assim o Cais das Colunas que oferece uma incrível paisagem panorâmico sobre o Tejo.
No centro da Praça do Comércio está evidenciada a estátua equestre de D. José I, executada por Joaquim Machado de Castro, a primeira estátua equestre erguida em Portugal. De influência francesa, esta obra é considerada uma das mais belas estátuas do tipo equestre em toda a Europa, para além de ser a estátua pública mais antiga de Lisboa e do país.
Atualmente a Praça do Comércio encontra-se classificada como Monumento Nacional.
A tão famosa iguaria que coloca a pastelaria portuguesa nas bocas do mundo. Esta é a receita secreta menos bem guardada de Lisboa, o pastel de nata. Originalmente criada antes do século XVIII por freiras católicas enclausuradas no Mosteiro dos Jerónimos, estes deliciosos pastéis podem ser encontrados vulgarmente um pouco por todas as pastelarias e cafés do país, contudo a receita original permanece um mistério.
Hoje em dia, a Fábrica de Pastéis de Belém é o único local no mundo onde pode comprar o verdadeiro pastel de Belém, que, passados tantos anos continua com um sabor único e irresistível. Desde 1837, que tanto os locais como os turistas são atraídos até esta fábrica para provar os tão famosos pastéis acabados de sair do forno, polvilhados com açúcar e canela.
Atualmente a Fábrica é composta por um labirinto de salas forradas a azulejos antigos onde poderá sentar-se e degustar a combinação mais infalível de todos os tempos – o café e o pastel de nata (neste caso, o Pastel de Belém).
Fundado pelo Rei D. Manuel I no início do século XVI, o Mosteiro dos Jerónimos está intimamente ligado aos mais importantes momentos da memória nacional. Monumento cujas obras se iniciaram no virar do século, foi doado aos monges Jerónimos, que lá permaneceram até meados do século XIX.
O Mosteiro dos Jerónimos é um verdadeiro “hino” ao estilo manuelino, tanto pela presença de elementos que evocam a religião, como elementos náuticos e régios.
O Mosteiro conserva, ainda hoje, além da igreja manuelina, grande parte dos magníficos elementos e salas que contribuíram para a sua fama internacional, tais como o Claustro Quinhentista, o antigo Refeitório dos Monges e a sala da Antiga Livraria.
Jardim construído na altura da “Exposição do Mundo Português” (1940), da autoria do arquiteto Cottineli Telmo. No centro do Jardim existe uma Fonte Luminosa cuja construção também remonta a este período.
O jardim é composto por um conjunto de 30 brasões que representam as armas das Cidades Capitais do Distrito de Portugal e das ex-Províncias Ultramarinas, juntando-se ao conjunto mais dois Escudos: o Escudo da Ordem de Avis e o Escudo da Ordem de Cristo e também um Relógio de Sol. É de referir que todos estes elementos são construídos em mosaico.
No topo sul do Jardim é possível visualizar dois imponentes grupos escultóricos, representados pelas figuras míticas de dois cavalos com cauda de animais marinhos.
Na zona envolvente do jardim é possível encontrar alguns locais que merecem ser visitados. São eles, o Mosteiro dos Jerónimos, Centro Cultural de Belém, o Planetário, o Museu da Marinha e o Padrão do Descobrimentos.
A Torre de Belém, considerada uma das Sete Maravilhas de Portugal, foi também considerada Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.
Entre muitos dos incríveis e históricos monumentos que a cidade alberga, a Torre de Belém é, sem sombra de dúvida, um dos monumentos que melhor caracteriza a capital portuguesa.
A Torre de Belém é um monumento de estilo manuelino que se destaca pelo nacionalismo nele implícito, sendo que é rodeado por elementos decorativos alusivos à época dos Descobrimentos, estando também incluído o Brasão de Armas de Portugal.
Ao observar este monumento, analisando a sua arquitetura, é notável a extravagância vivida na época, uma vez que no período de construção da Torre – início da Idade Moderna – Portugal era considerado uma potência global.
Monumento que reproduz em tamanho natural o hidroavião “Lusitânia” utilizado, por Gago Coutinho e Sacadura Cabral, na primeira travessia do Atlântico em direção ao Brasil, em 1922. Inaugurado a 15 de Outubro de 1991, no Jardim da Torre de Belém, é composto por um elegante plinto arquitetónico de betão, forrado de granito, sobre o qual assenta um hidroavião em aço inox, com as mesmas medidas do original, estando modelados no interior os bustos dos aviadores, em bronze, executados de feição muito realista e em tamanho natural.
O Padrão do Descobrimentos, erguido pela primeira vez em 1940, de forma efémera e com vista à sua integração na Exposição do Mundo Português foi reconstruído em 1960, ano em que eram celebrados os 500 anos da morte de Infante D. Henrique. O Padrão é reconstruído em betão e cantaria de pedra rosal de Leiria, sendo as esculturas reconstruídas tendo por base a cantaria de calcário de Sintra.
Isolado e destacado na marginal de Lisboa, o Padrão dos Descobrimentos evoca a Expansão Ultramarina Portuguesa, reunindo em si um passado glorioso que simboliza a grandeza da obra do Infante D. Henrique, o impulsionador das descobertas.
São vários os elementos marítimos presentes no Padrão, sendo os principais:
– Uma caravela estilizada que parte em direção ao mar, estando na proa Infante D. Henrique e alguns dos protagonistas da época da expansão ultramarina. Navegadores, Cartógrafos, Guerreiros, Colonizadores, Evangelizadores, Cronistas e Artistas, estão também identificados.
– Um mastro com orientação Norte – Sul, tem em cada uma das faces dois escudos portugueses. Ao mastro juntam-se, em cada face, três estruturas triangulares e curvas, que nos dão a ilusão das velas ao vento.
– O Monumento é ladeado por duas esferas armilares em metal, sobre duas plataformas paralelepipédicas.
No que toca a símbolos decorativos que remontam à época da expansão marítima portuguesa podemos destacar: o Quadrante e o Astrolábio, a Bandeira, a Caravela, e a Espada.
A Rosa-dos-Ventos que ornamenta o terreiro de acesso ao Padrão dos Descobrimentos, revela uma série de elementos marinhos, também eles símbolos do período dos Descobrimentos. Podemos evidenciar: pequenas rosas-dos-ventos, uma sereia, um peixe fantasioso e ainda Neptuno com um tridente e uma trombeta montado num ser marinho. O fundo envolvente é constituído por ondas “mar largo”, símbolo característico da tradicional calçada portuguesa.
O Museu dos Coches reúne uma coleção única no mundo de viaturas de gala e de passeio que remonta ao período entre o século XVI e o século XIX. Apesar da grande maioria das viaturas em exposição serem provenientes da Casa Real Portuguesa, existem também veículos provenientes de bens da Igreja e de coleções particulares.
O Museu apresenta um conjunto de viaturas bastante diversificado que permite ao visitante uma melhor compreensão da evolução técnica e artística dos meios de transporte tradicionais, onde era usada a tração animal, até ao aparecimento do automóvel.
Para além da coleção de viaturas hipomóveis, o Museu apresenta ainda um conjunto de peças utilizadas em cortejos de gala, peças ligadas à arte da cavalaria e aos jogos equestres, e também uma coleção de retratos da Família Real Portuguesa.
O MAAT é a nova proposta cultural para a cidade de Lisboa. Um museu que cruza três áreas num espaço de debate, de descoberta, de pensamento crítico e de diálogo internacional.
O MAAT traduz a ambição de apresentar exposições nacionais e internacionais com o contributo de artistas, arquitetos e pensadores contemporâneos, abrindo espaço à reflexão sobre grandes temas e tendências atuais.
Com o MAAT, a Fundação EDP oferece um novo impulso cultural e paisagístico à cidade de Lisboa, uma vez que a diversidade de programas e de espaços tornam este museu num ponto essencial no roteiro cultural da cidade. Uma proposta pensada para o público em geral.
Nota: O ponto de encontro para o Passeio é em frente ao Teatro Dona Maria II – Praça D. Pedro IV Lisboa (38.714758622703926, -9.139723128341679). Os nossos Walking Tours são realizados por guias especializados e credenciados pelo Turismo de Portugal
Para a realização do Walking Tour deve trazer calçado adequado e uma garrafa de água. Se necessitar de transporte no concelho de Lisboa até ao Teatro Dona Maria II contacte-nos.
Cada Walking Tour tem uma duração mínima de 3 horas e uma duração máxima de 4 horas.